- Por Hafid Omar
O rolézinho é
um fenômeno que já acontece a muito tempo no Brasil, e, neste caso, é apenas o
encontro de, nas palavras de um dos organizadores, “jovens querendo sorrir”,
amigos e amigas virtuais, para se conhecerem em locais populares e de livre circulação.
No entanto, devido à truculência da polícia, da segregação dos empresários e da
típica política “pro empresário” de governos, como no caso, do PSDB, gerou-se
um grande fato, que a mídia golpista não deixou de sensacionalizar e culpar os
jovens da periferia que, em sua grande maioria, apenas queriam “Zoar, dar uns
beijos na boca, rolar umas paqueras, pegar geral e se divertir.” Como o próprio
evento falava no FaceBook. Só que zoar consumindo pode, mas com a periferia é
diferente. Isto fica claro com a fala, no programa TVterra, de um dos representantes dos shoppings de
São Paulo, Sayhoun, que para Douglas Belchior, em outras palavras quis dizer: “Não queremos conflito. Nós os respeitamos. Até gostamos de
vocês! Mas vocês ficam lá, com seu samba, com seu rap, com seu funk, longe de
nós, nas favelas ou no sambódromo. Deixe-nos aqui, com nosso privilégio
natural, em nossos palácios de tranquilidade. Quando precisarmos, chamamos
vocês para limpar!”. Engraçado é o pessoal da USP poder fazer os "rolezinhos" sem maiores problemas e ainda ser patrocinado pelos lojistas. Mesmo gritando cânticos como ei GV vai tomar no C*, subindo em mesas e batendo nelas.
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TROTE DOS ALUNOS DA USP |