- Por Hafid
Omar
TODOS TEMOS
LIGAÇÕES COM O FREIXO E JUNTOS SOMOS FREIXO.
- Histórico
de manifestações com o Freixo
Militante
nos direitos humanos, Freixo nunca se mostrou ausente das manifestações, pois
estas eram legítimas e próprias de um Estado Democrático de Direito, mesmo os
liberais. Porém sempre demonstrou discordância dos atos mais enraivados e da
tática Black bloc, por não acreditar que esta tática fosse eficaz nesta
conjuntura social. De qualquer formar nunca virou as costas àqueles que pediam
ajuda para garantir o devido processo legal nos seus julgamentos que, em grande
maioria, foram inocentados, até pelo fato do gigantesco número de prisões ilegais
e arbitrárias, típicas de um Estado Ditatorial, onde praças inteiras eram esvaziadas
por camburões da polícia que iam recolhendo homens, mulheres, mascarados(as),
trabalhadores(as) UNIFORMIZADOS , cidadãosem situação de rua, dentre outros.
Eram por estes e por tantos outros que o Deputado Estadual Marcelo Freixo destinava
o seu tempo, defesa esta que a mídia GOLPISTA, em especial a rede Globo, não
fazia, até ser rechaçada nas ruas e obrigada a “mudar” de opinião.
- Globo dá
golpe no Freixo
Depois de
ser extremamente hostilizada nas manifestações de junho e de um pequeno recuo
na sua política de golpes contra sociedade, a Globo retorna ao seu papel e
ataca diretamente, de uma forma covarde e MENTIROSA, um dos deputados do Rio de
Janeiro mais atuante em prol do trabalhador, Marcelo Freixo. O mesmo deputado
que é ameaçado pelo enfrentamento que faz contra as milícias do Rio de Janeiro
e que sempre militou em favor dos Direitos Humanos, para que estes fossem
garantidos, em especial, para a classe empobrecida.
Mesmo com
este histórico de lutas a Globo ATACA covardemente o Deputado, com um
verdadeiro show de horror chamado Jornalismo da globo, um verdadeiro ‘disse que
me disse QUE ME DISSE’, pois o Estagiário disse para o advogado que uma
ativista tinha dito para ele que, o manifestante, preso, que deu o Rojão e
acabou por ferir gravemente (na época) um jornalista, era ligado ao Freixo, mas
não esse dono do rojão e sim o outro que acendeu o rojão junto, ou seria o dono
do rojão? Difícil de entender! Buscando difamar o Deputado, fez um
nó cego na informação, se contradizendo diversas vezes, como nesta reportagem,onde uma hora diz que a ligação é com o manifestante que acendeu o rojão eoutra com o que deu o rojão. (http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/02/sininho-presta-depoimento-em-inquerito-sobre-morte-de-cinegrafista.html)
Hoje, a
ativista, já esclareceu que ligou para o gabinete do Dep. Marcelo Freixo,
pedindo APENAS a fiscalização para que não houvesse a prática de tortura contra
o manifestante, disse ainda que nunca viu o manifestante que acendeu o rojão
nas manifestações (Caio). Até o advogado dos manifestantes (DEFENDEU O MILICIANO NATALINO) se retratou e pediu desculpas,
admitindo sua inconsequência nas acusações.
Só quem não
se retrata é a globo, já que a falsa liberdade de imprensa desta pode passar
por cima das verdades, das PESSOAS e até do tão protegido Estado. Dia
11/02/2014 ela lança um editorial, pelo Globo, desconsiderando a ligação, mas
falando que o Freixo incitava os manifestantes ao não diálogo. Mais uma mentira,
já que o mesmo sempre se disponibilizou para intermediar as conversas, buscando
uma solução democrática, porém o Estado não mostrou interesse.
- Freixo se
defende
Em nota.
“Nosso partido exige imediata retratação da TV Globo, para que se desfaça o
prejuízo político causado com a mentirosa reportagem; queremos que os culpados
pela morte do cinegrafista sejam processados e julgados e não aceitamos a
criminalização das manifestações públicas”
Após toda
acusação MENTIROSA, Freixo informa que nem ele nem seus assessores tinham ligaçãocom estas pessoas (https://www.facebook.com/MarceloFreixoPsol/posts/705061722867420), apesar
do seu assessor participar do DDH, movimento que defende os direitos humanos e
que por diversas vezes defendeu manifestantes. Ainda, observa que o advogado
Jonas Tadeu Nunes, defensor destes manifestantes envolvidos no caso, é o mesmo
advogado que defendeu o chefe da maior milícia do Estado do Rio de Janeiro,
caso este denunciado por Marcelo Freixo. (http://www.brasildefato.com.br/node/27406). Fato que se torna mais intrigante quando pesquisamos seu histórico de processos
junto ao Tribunal de Justiça, e vemos que não há NENHUM processo defendendo manifestantes,
sendo este o primeiro e já cheio de contradições. Para completar, ele nunca foi
visto antes pelos advogados ativistas do Rio de Janeiro (que pediram para não
serem identificados) que militam em favor dos manifestantes.
Hoje, o
Caio, figura desconhecida entre os manifestantes, confessou que foi ele quem
acendeu o rojão e que recebeu dinheiro para isto e negou tudo posteriormente. Porém, devemos avaliar que
quem recebe dinheiro para acender o rojão, pode receber dinheiro para distorcer
uma história, e quem confessa uma história, pode estar sendo coagido ou
torturado para isso, ainda mais com o histórico de polícia torturadora que
temos, e que inclusive reforça dúvidas já que uma hora assume a culpa, outra
acrescenta que foi pago, para no final dizer que não foi ele. Enfim, a
confissão não é prova absoluta de um fato.
Possibilidades
estas, talvez, distantes da realidade, mas importantes para a análise do caso
concreto já que não existe a possibilidade destes manifestantes terem ligações
diretas com o Freixo, ou com PSOL, e todas as incriminações sequer tem provas
plausíveis, apesar da mídia já decretar como culpado a todos que não se
sujeitem a sua Ditadura.
O PSOL em
resposta às mentiras publica em nota: "O Partido Socialismo e Liberdade
declara que, mais uma vez, são levianas as acusações de seu envolvimento nesse
lamentável episódio. Os responsáveis por tais acusações serão devidamente
processados. O PSOL não utiliza nem defende o uso de atos de violência como
método e prática política nas manifestações, bem como nunca manteve qualquer
contato com os acusados de participação nesta tragédia".
A globo,
como já dito, com sua ofensiva contra o Freixo, após sentir a derrota em
incriminá-lo, acusa-o de incitar os movimentos ao não diálogo e sim ao
enfrentamento, outra mentira, tendo em vista que ele se disponibilizou em
mediar as conversas entre Estado e manifestantes, como já dito. Em repúdio amais uma acusação ele se manifesta na ALERJ.
Nas
palavras de Freixo: “Denúncias e acusações de quem nunca estiveram a favor do
processo democrático não irão me derrubar. Estou e sempre estive ao lado do
Estado Democrático de Direito. Em nenhum momento apoiei a ditadura, governo
autoritário e ação violenta que não faz parte do meu perfil e daquilo que
acredito.”
Em resposta
a estes ataques, claramente golpistas, foi criado a pagina no facebook Ligaçãocomfreixo
(https://www.facebook.com/ligacaocomfreixo) e a hashtag
#LigaçãoComFreixo, para que seja demonstrado que todos estamos ligados ao
Freixo, e que isto é o reflexo de um mandato ao lado do povo e para o povo, reflexo
de uma política diferente, de ligação com a base, onde as pessoas têm acesso
aos seus parlamentares, e que esta ligação não é só na hora de pedir votos,
como praticado em outros partidos. Como diria Gramsci: “Existem dois tipos de políticos: os que lutam pela
consolidação da distância entre governantes e governados e os que lutam pela
superação dessa distância.” E fazemos parte do segundo grupo.
Por fim, o
PSOL/VR deixa nossos profundos pêsames ao trabalhador Santiago, cinegrafista
que faleceu neste incidente, mas sem esquecermo-nos das outras vítimas que são
esquecidas pela mídia golpista, 1 como o cinegrafista, também da bandeirantes,morto com um tiro vindo da polícia, 2 jornalistas e 3 outras pessoas feridas pelo Estado nesta manifestação.
Onde está Amarildo e os inúmeros desaparecidos das favelas e das cidades?!
Nosso Luto e pêsames a todos. É por estes trabalhadores que continuamos, “Mas
sem dar um minuto de silencio e sim uma vida de luta!”. Não deixaremos que a mídia
se aproveite da morte destas pessoas para difamarem as manifestações e os
parlamentares que lutam pelo povo.
- Pontos
para refletirmos:
1 – Mídia
no Brasil – A história de oligarcas do poder midiático no Brasil é assustadora.
O direito à Liberdade de expressão atropela o direito à dignidade da pessoa
humana, a verdade e o tão protegido, quando conveniente, Estado. A mesma GLOBO
que hoje clama por justiça, foi conivente à Ditadura militar, contra as diretas
já e manipulou debates presidenciais. Há, além da extrema urgência de regulamentar
as mídias (e isso não é censura), necessidade de democratizá-las, distribuindo
para a comunidade o direito de se manifestar, e não só parlamentares comoSarney que detém grande parte dos meios midiáticos em maranhão e Fernando Collor em Alagoas, para que não fiquemos refém
de emissoras historicamente anti-democráticas, como a GLOBO.
2 – Desmilitarização
da polícia – Temos que refletir a desmilitarização da polícia. “Trabalhadores
com o chicote na mão”, muitas vezes treinados para matar e torturar, são
alienados da consciência de sua condição de oprimidos para se tornarem o braço
forte do opressor. O fato de serem militarizados os torna exceção às leis
civis, não tendo diversos direitos e os onerando de inúmeros deveres.
3 –
Blackbloc, criminalização dos movimentos sociais, Lei Antiterrorismo – o PSOL
nacional tem divergência enquanto o método utilizado pelos Blackbloc em
manifestações, mas o que devemos avaliar é o fato desta tática, de embate
físico contra o Estado e contra símbolos do Capital que nos oprimem e nos
roubam (como bancos), ser o produto de um Estado extremamente desigual,
violento e criminalizatório, que não mediu esforços para reprimir as
manifestações, até então pacíficas. Em certos momentos, foi o batalhão de choque
dos manifestantes, fazendo o enfrentamento físico, quando o batalhão de choque
do Estado vinha com sua bala de borracha e bombas de efeito moral, agredindo a
todos, como na ocupação dos professores do Estado do Rio de janeiro. Quem
presenciou, não pode negar a truculência do Estado contra um sindicato de luta,
com pautas extremamente legítimas.
No entanto,
temos que fazer a seguinte análise: até onde esta tática/movimento ajuda a
manifestação; se um movimento social pode ser pautado apenas em táticas; se não precisa ser conciso quanto à sua ideologia e que a horizontalidade não é sinônimo
de desordem, e sim de decisões conjuntas, há necessidade de se organizar
coletivamente, sem voluntarismos, e unitariamente com a classe trabalhadora,
pois quanto mais desorganizadas e espontaneístas, mas sujeitas a infiltrações
de pessoas pagas e que fogem das propostas da tática. Assim, partindo desta
análise, criminalizar pessoas que se manifestam contra o Estado de forma
enérgica é a mesma coisa de criminalizar os índios que se defenderam da invasão
européia. São pessoas que não concordam e nem acreditam que vivemos em um
Estado verdadeiramente Democrático e de Direito, e acreditam em uma alternativa
a este Estado tão desigual.
Em
respostas a dúvida se vivemos em uma democracia, o “condomínio” do
PT-PMDB-PCdoB, em consonância com a mídia, nos dão a certeza de que não vivemos,
através do Projeto de Lei em tramitação no senado, a lei anti-terrorismo. Uma
lei extremamente autoritária que, na prática, criminalizará qualquer movimento
social em manifestação pacífica ou não. Esta lei demonstra a similitude
política entre este atual “condomínio” e o antigo morador (PSDB), deixa clara a
proposta de enfraquecimento e CRIMINALIZAÇÃO da principal maneira de conquista
do povo: a mobilização. Com penas claramente desproporcionais de até 40 anos,
enquanto o crime de corrupção ativa continua sendo incríveis 2 anos, não
excedendo à 12 anos!
Não temos
aqui a pretensão de inocentar quem soltou o rojão e matou um trabalhador em
exercício de sua função, mas temos que nos atentar as contradições expostas e
ao suicídio democrático da chamada lei anti-terrorismo que revive o “direito” do auge da ditadura militar, agora travestida em um dito Estado democrático de Direito, usando um ato isolado de uma pessoa sem
orientação política e usando ainda a morte de um trabalhador para criminalizar
toda uma sociedade que grita por direitos.
4 – Crianção do Núcleo de Advocacia Popular Sul Fluminense – Em vista da criminalização dos movimentos sociais no Brasil, em particular na Região Sul Fluminense, o PSOL/VR
cria o Núcleo de Advocacia Popular SulFluminense (NAPSF), para defender, em justiça, causas de interesse social e de manifestantes. Chamamos a todos os
advogados e estudantes para este projeto que, apesar de ter iniciativa do PSOL/VR, é
aberto a todos aqueles que dividem das mesmas indignações.
“Por nossos mortos, nem
um minuto de silêncio, mas uma vida inteira de lutas!”







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