segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

- Por Hafid Omar




TODOS TEMOS LIGAÇÕES COM O FREIXO E JUNTOS SOMOS FREIXO.





 


- Histórico de manifestações com o Freixo



Militante nos direitos humanos, Freixo nunca se mostrou ausente das manifestações, pois estas eram legítimas e próprias de um Estado Democrático de Direito, mesmo os liberais. Porém sempre demonstrou discordância dos atos mais enraivados e da tática Black bloc, por não acreditar que esta tática fosse eficaz nesta conjuntura social. De qualquer formar nunca virou as costas àqueles que pediam ajuda para garantir o devido processo legal nos seus julgamentos que, em grande maioria, foram inocentados, até pelo fato do gigantesco número de prisões ilegais e arbitrárias, típicas de um Estado Ditatorial, onde praças inteiras eram esvaziadas por camburões da polícia que iam recolhendo homens, mulheres, mascarados(as), trabalhadores(as) UNIFORMIZADOS , cidadãosem situação de rua, dentre outros. Eram por estes e por tantos outros que o Deputado Estadual Marcelo Freixo destinava o seu tempo, defesa esta que a mídia GOLPISTA, em especial a rede Globo, não fazia, até ser rechaçada nas ruas e obrigada a “mudar” de opinião.



- Globo dá golpe no Freixo

Depois de ser extremamente hostilizada nas manifestações de junho e de um pequeno recuo na sua política de golpes contra sociedade, a Globo retorna ao seu papel e ataca diretamente, de uma forma covarde e MENTIROSA, um dos deputados do Rio de Janeiro mais atuante em prol do trabalhador, Marcelo Freixo. O mesmo deputado que é ameaçado pelo enfrentamento que faz contra as milícias do Rio de Janeiro e que sempre militou em favor dos Direitos Humanos, para que estes fossem garantidos, em especial, para a classe empobrecida.

Mesmo com este histórico de lutas a Globo ATACA covardemente o Deputado, com um verdadeiro show de horror chamado Jornalismo da globo, um verdadeiro ‘disse que me disse QUE ME DISSE’, pois o Estagiário disse para o advogado que uma ativista tinha dito para ele que, o manifestante, preso, que deu o Rojão e acabou por ferir gravemente (na época) um jornalista, era ligado ao Freixo, mas não esse dono do rojão e sim o outro que acendeu o rojão junto, ou seria o dono do rojão? Difícil de entender! Buscando difamar o Deputado, fez um nó cego na informação, se contradizendo diversas vezes, como nesta reportagem,onde uma hora diz que a ligação é com o manifestante que acendeu o rojão eoutra com o que deu o rojão. (http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/02/sininho-presta-depoimento-em-inquerito-sobre-morte-de-cinegrafista.html)
Hoje, a ativista, já esclareceu que ligou para o gabinete do Dep. Marcelo Freixo, pedindo APENAS a fiscalização para que não houvesse a prática de tortura contra o manifestante, disse ainda que nunca viu o manifestante que acendeu o rojão nas manifestações (Caio). Até o advogado dos manifestantes (DEFENDEU O MILICIANO NATALINO) se retratou e pediu desculpas, admitindo sua inconsequência nas acusações.
Só quem não se retrata é a globo, já que a falsa liberdade de imprensa desta pode passar por cima das verdades, das PESSOAS e até do tão protegido Estado. Dia 11/02/2014 ela lança um editorial, pelo Globo, desconsiderando a ligação, mas falando que o Freixo incitava os manifestantes ao não diálogo. Mais uma mentira, já que o mesmo sempre se disponibilizou para intermediar as conversas, buscando uma solução democrática, porém o Estado não mostrou interesse.


- Freixo se defende

Em nota. “Nosso partido exige imediata retratação da TV Globo, para que se desfaça o prejuízo político causado com a mentirosa reportagem; queremos que os culpados pela morte do cinegrafista sejam processados e julgados e não aceitamos a criminalização das manifestações públicas”
Após toda acusação MENTIROSA, Freixo informa que nem ele nem seus assessores tinham ligaçãocom estas pessoas (https://www.facebook.com/MarceloFreixoPsol/posts/705061722867420), apesar do seu assessor participar do DDH, movimento que defende os direitos humanos e que por diversas vezes defendeu manifestantes. Ainda, observa que o advogado Jonas Tadeu Nunes, defensor destes manifestantes envolvidos no caso, é o mesmo advogado que defendeu o chefe da maior milícia do Estado do Rio de Janeiro, caso este denunciado por Marcelo Freixo. (http://www.brasildefato.com.br/node/27406). Fato que se torna mais intrigante quando pesquisamos seu histórico de processos junto ao Tribunal de Justiça, e vemos que não há NENHUM processo defendendo manifestantes, sendo este o primeiro e já cheio de contradições. Para completar, ele nunca foi visto antes pelos advogados ativistas do Rio de Janeiro (que pediram para não serem identificados) que militam em favor dos manifestantes.

Hoje, o Caio, figura desconhecida entre os manifestantes, confessou que foi ele quem acendeu o rojão e que recebeu dinheiro para isto e negou tudo posteriormente. Porém, devemos avaliar que quem recebe dinheiro para acender o rojão, pode receber dinheiro para distorcer uma história, e quem confessa uma história, pode estar sendo coagido ou torturado para isso, ainda mais com o histórico de polícia torturadora que temos, e que inclusive reforça dúvidas já que uma hora assume a culpa, outra acrescenta que foi pago, para no final dizer que não foi ele. Enfim, a confissão não é prova absoluta de um fato.
Possibilidades estas, talvez, distantes da realidade, mas importantes para a análise do caso concreto já que não existe a possibilidade destes manifestantes terem ligações diretas com o Freixo, ou com PSOL, e todas as incriminações sequer tem provas plausíveis, apesar da mídia já decretar como culpado a todos que não se sujeitem a sua Ditadura.
O PSOL em resposta às mentiras publica em nota: "O Partido Socialismo e Liberdade declara que, mais uma vez, são levianas as acusações de seu envolvimento nesse lamentável episódio. Os responsáveis por tais acusações serão devidamente processados. O PSOL não utiliza nem defende o uso de atos de violência como método e prática política nas manifestações, bem como nunca manteve qualquer contato com os acusados de participação nesta tragédia".
A globo, como já dito, com sua ofensiva contra o Freixo, após sentir a derrota em incriminá-lo, acusa-o de incitar os movimentos ao não diálogo e sim ao enfrentamento, outra mentira, tendo em vista que ele se disponibilizou em mediar as conversas entre Estado e manifestantes, como já dito. Em repúdio amais uma acusação ele se manifesta na ALERJ.
Nas palavras de Freixo: “Denúncias e acusações de quem nunca estiveram a favor do processo democrático não irão me derrubar. Estou e sempre estive ao lado do Estado Democrático de Direito. Em nenhum momento apoiei a ditadura, governo autoritário e ação violenta que não faz parte do meu perfil e daquilo que acredito.”
Em resposta a estes ataques, claramente golpistas, foi criado a pagina no facebook Ligaçãocomfreixo (https://www.facebook.com/ligacaocomfreixo) e a hashtag #LigaçãoComFreixo, para que seja demonstrado que todos estamos ligados ao Freixo, e que isto é o reflexo de um mandato ao lado do povo e para o povo, reflexo de uma política diferente, de ligação com a base, onde as pessoas têm acesso aos seus parlamentares, e que esta ligação não é só na hora de pedir votos, como praticado em outros partidos. Como diria Gramsci: “Existem dois tipos de políticos: os que lutam pela consolidação da distância entre governantes e governados e os que lutam pela superação dessa distância.” E fazemos parte do segundo grupo.
Por fim, o PSOL/VR deixa nossos profundos pêsames ao trabalhador Santiago, cinegrafista que faleceu neste incidente, mas sem esquecermo-nos das outras vítimas que são esquecidas pela mídia golpista, 1 como o cinegrafista, também da bandeirantes,morto com um tiro vindo da polícia, 2 jornalistas e 3 outras pessoas feridas pelo Estado nesta manifestação
Onde está Amarildo e os inúmeros desaparecidos das favelas e das cidades?! Nosso Luto e pêsames a todos. É por estes trabalhadores que continuamos, “Mas sem dar um minuto de silencio e sim uma vida de luta!”. Não deixaremos que a mídia se aproveite da morte destas pessoas para difamarem as manifestações e os parlamentares que lutam pelo povo.



- Pontos para refletirmos:

1 – Mídia no Brasil – A história de oligarcas do poder midiático no Brasil é assustadora. O direito à Liberdade de expressão atropela o direito à dignidade da pessoa humana, a verdade e o tão protegido, quando conveniente, Estado. A mesma GLOBO que hoje clama por justiça, foi conivente à Ditadura militar, contra as diretas já e manipulou debates presidenciais. Há, além da extrema urgência de regulamentar as mídias (e isso não é censura), necessidade de democratizá-las, distribuindo para a comunidade o direito de se manifestar, e não só parlamentares comoSarney que detém grande parte dos meios midiáticos em maranhão e Fernando Collor em Alagoas, para que não fiquemos refém de emissoras historicamente anti-democráticas, como a GLOBO.

2 – Desmilitarização da polícia – Temos que refletir a desmilitarização da polícia. “Trabalhadores com o chicote na mão”, muitas vezes treinados para matar e torturar, são alienados da consciência de sua condição de oprimidos para se tornarem o braço forte do opressor. O fato de serem militarizados os torna exceção às leis civis, não tendo diversos direitos e os onerando de inúmeros deveres.

3 – Blackbloc, criminalização dos movimentos sociais, Lei Antiterrorismo – o PSOL nacional tem divergência enquanto o método utilizado pelos Blackbloc em manifestações, mas o que devemos avaliar é o fato desta tática, de embate físico contra o Estado e contra símbolos do Capital que nos oprimem e nos roubam (como bancos), ser o produto de um Estado extremamente desigual, violento e criminalizatório, que não mediu esforços para reprimir as manifestações, até então pacíficas. Em certos momentos, foi o batalhão de choque dos manifestantes, fazendo o enfrentamento físico, quando o batalhão de choque do Estado vinha com sua bala de borracha e bombas de efeito moral, agredindo a todos, como na ocupação dos professores do Estado do Rio de janeiro. Quem presenciou, não pode negar a truculência do Estado contra um sindicato de luta, com pautas extremamente legítimas.
No entanto, temos que fazer a seguinte análise: até onde esta tática/movimento ajuda a manifestação; se um movimento social pode ser pautado apenas em táticas; se não precisa ser conciso quanto à sua ideologia e que a horizontalidade não é sinônimo de desordem, e sim de decisões conjuntas, há necessidade de se organizar coletivamente, sem voluntarismos, e unitariamente com a classe trabalhadora, pois quanto mais desorganizadas e espontaneístas, mas sujeitas a infiltrações de pessoas pagas e que fogem das propostas da tática. Assim, partindo desta análise, criminalizar pessoas que se manifestam contra o Estado de forma enérgica é a mesma coisa de criminalizar os índios que se defenderam da invasão européia. São pessoas que não concordam e nem acreditam que vivemos em um Estado verdadeiramente Democrático e de Direito, e acreditam em uma alternativa a este Estado tão desigual.
Em respostas a dúvida se vivemos em uma democracia, o “condomínio” do PT-PMDB-PCdoB, em consonância com a mídia, nos dão a certeza de que não vivemos, através do Projeto de Lei em tramitação no senado, a lei anti-terrorismo. Uma lei extremamente autoritária que, na prática, criminalizará qualquer movimento social em manifestação pacífica ou não. Esta lei demonstra a similitude política entre este atual “condomínio” e o antigo morador (PSDB), deixa clara a proposta de enfraquecimento e CRIMINALIZAÇÃO da principal maneira de conquista do povo: a mobilização. Com penas claramente desproporcionais de até 40 anos, enquanto o crime de corrupção ativa continua sendo incríveis 2 anos, não excedendo à 12 anos!
Não temos aqui a pretensão de inocentar quem soltou o rojão e matou um trabalhador em exercício de sua função, mas temos que nos atentar as contradições expostas e ao suicídio democrático da chamada lei anti-terrorismo que revive o “direito” do  auge da ditadura militar, agora travestida em um dito Estado democrático de Direito, usando um ato isolado de uma pessoa sem orientação política e usando ainda a morte de um trabalhador para criminalizar toda uma sociedade que grita por direitos.

4 – Crianção do Núcleo de Advocacia Popular Sul Fluminense – Em vista da criminalização dos movimentos sociais no Brasil, em particular na Região Sul Fluminense, o PSOL/VR cria o Núcleo de Advocacia Popular SulFluminense (NAPSF), para defender, em justiça, causas de interesse social e de manifestantes. Chamamos a todos os advogados e estudantes para este projeto que, apesar de ter iniciativa do PSOL/VR,  é aberto a todos aqueles que dividem das mesmas indignações.

“Por nossos mortos, nem um minuto de silêncio, mas uma vida inteira de lutas!”

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