segunda-feira, 13 de julho de 2015

CURSO DE INVERNO: Inscreva-se!



SEGUNDA (20)
TERÇA (21)
QUARTA (22)
QUINTA (23)
SEXTA (24)
09 -11h











AULA INAUGURAL: “PSOL: Transform(ações) sociais”
(18h)





14-16h





16-18h





18-20h








* Não é necessário se inscrever para a Aula Inaugural

EMENTAS:

Objetivos:
- Introduzir um procedimento de estudo psicogeográfico multidisciplinar
- Estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais e na construção identitária das pessoas e da cidade como um todo.
- Apresentar técnicas e ferramentas relacionadas a pesquisa participativa, dinâmicas de grupos, e para entendimento dos diferentes interesses dos atores sociais
- Apresentar roteiro histórico da cidade, que abarque os patrimônios históricos e culturais tombados e não tombados.
Objetivos específicos:
- Capacitação dos participantes -registro multi-midia de todo o processo e posterior edição em documentário
- elaboração de propostas preliminares para promover conservação integrada com desenvolvimento.
- definição de tópicos e projetos de pesquisa para possível seguimento pelos participantes no curso em seus diferentes segmentos. -criação de uma rede informal de comunicação e colaboração para futuros encaminhamentos e replicação dos resultados do curso.
Justificativa
Volta redonda hoje é uma cidade de serviços, mas viveu outros dois momentos sóciopolíticos históricos que marcam sua existência: o primeiro foi o nascimento da vila de santo antônio da volta redonda, no fim do ciclo do café e suas fazendas. Vários bairros ainda possuem nomes ligados às fazendas, como é o caso dos bairros laranjal, tangerinal, eucaliptal, açude, três poços... Este momento acaba onde nasce o o seguno: a implementação da companhia siderúrgica nacional (csn) por getúlio vargas na década de 40 do século passado. A emancipação da vila de santo antônio à cidade até à privatização da csn onde inicia-se o momento atual. Para cada um destes momentos foi disputada a memória da cidade apagando-se traços do momento anterior. Isto causou nas pessoas uma espécie de amnésia coletiva e uma dificuldade de apreensão da história e do sentimento de pertencimento à cidade por falta de enraizamento histórico. Além deste processo de disputa de memória é preciso compreender a cidade que foi construida geográficamente estratificada, quais as dinâmicas de fluxo e mobilidade, iniciando pelo seu centro histórico e político.
Metodologia
Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva deve rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É sempre interessante construir um mapa do percurso traçado, esse mapa deve acompanhar anotações que irão indicar quais as motivações que construiu determinado traçado. É pensar por que motivos tomamos quais direções e ações. Pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem. No meio do percurso decidido em grupo faremos uma pausa de lanche e diálogo. Realizaremos registros de mídia de todo o trajeto e editaremos posteriormente num segundo momento. A proposta é que sejam 3 dias com derivas de 2horas em direções diferentes da cidade. Material -para registrar toda a deriva utilizaremos todo equipamento de mídia que conseguirmos reunir. Desde a chamada baixa tecnologia (celulares, tablets) a máquinas fotográficas e filmadoras. -bloco de anotações -lanche –água.
Referências:
Projeto residência na memória https://www.facebook.com/groups/289157681284892/ a teoria da deriva – guy debord https://teoriadoespacourbano.files.wordpress.com/2013/03/guy-debord-teoria-da-deriva.pdf zona autônoma temporária – hakim bay http://www.mom.arq.ufmg.br/mom/arq_interface/4a_aula/hakim_bey_taz.pdf

História do Feminismo
A história do feminismo envolve a história do movimento feminista e de pensadoras feministas. De acordo com a data, cultura e país, feministas ao redor do mundo tiveram, por vezes, diferentes causas e objetivos. A história dos movimentos feministas modernos no ocidente é dividida em três “ondas”.
Bibliografia básica: Feminismo, história e poder - Célia Regina J Pinto
Feminismo intersecional
A visão de que as mulheres experimentam a opressão em configurações variadas e em diferentes graus de intensidade. Padrões culturais de opressão não só estão interligados, mas também estão unidos e influenciados pelos sistemas intersecionais da sociedade. Exemplos disso incluem: raça, gênero, classe, capacidades físicas/mentais e etnia. Feminismo marxista é um ramo do feminismo focado em investigar e explicar as maneiras pelas quais as mulheres são oprimidas por meio dos sistemas do capitalismo e da propriedade privada. De acordo com as feministas marxistas, a libertação das mulheres só pode ser alcançada através de uma reestruturação radical da economia capitalista atual, em que grande parte do trabalho das mulheres é desigual.
Bibliografia básica: A mulher na sociedade de classe: mito e realidade - Heleieth Saffioti.
Feminismo: protagonismo e pró-feministas
Quanto tempo leva para mulheres se aproximarem da luta contra a opressão e pela transformação social? Quanto tempo leva para mulheres terem consciência de que o machismo está em toda parte e que deve ser combatido intensamente junto com o combate à sociedade de exploração? Certamente levam muitos anos e poderiam ser ainda mais se não houvesse a marcação histórica de grandes lutadoras, guerreiras, mães, irmãs, camaradas, companheiras, etc, que superaram em alguma medida a submissão, de toda forma, imposta pelo grupo familiar e pelo condicionamento do processo de vida social se dispondo a lutar contra a inferiorização social, pela vida e por direitos na sociedade. A organização de mulheres em espaços públicos foi um direito negado desde os primórdios da origem da família e da propriedade privada, com o impedimento dos direitos políticos, etc. E a luta feminista se fez presente historicamente, composta e movimentada por mulheres, e certamente o fará até o fim da sociedade patriarcal, capitalista, machista, racista, lesbofóbica, bifóbica e transfóbica.
Bibliografia básica: O segundo sexo - Simone de Beauvoir.

A palestra tem como proposta iluminar seus participantes com o debate da redução da maioridade penal, com uma análise focada na constituição federal e no estatuto da criança e do adolescente. A análise de artigos da constituição sobre um ponto de vista marxista e  o levantamento de questões de cunho socioeconômico.
Também será pontuado o caráter punitivo do cárcere e seus efeitos ideológicos na sociedade segundo o filósofo Foucault.
Bibliografia
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. São Paulo, Saraiva, 2004.
FOUCAULT, Michel (1975). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete 36. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

O curso pretende desenvolver a vivência do feminismo na vida cotidiana e toma as manifestações de junho de 2013 como um acontecimento feminino. A ideia central em debate é o caráter potente que invadiu as ruas, potência aqui associada ao feminino, a fertilidade ,a produção, e não, a destruição ou a morte. A proposta é compreender que o peso das mudanças sociais como o combate a fome, a ampliação da atenção em saúde e educação, e fundamentalmente a maior integração das mulheres no mercado de trabalho e consumo, possibilitou a redescoberta de direitos como o corpo, as ruas, o discurso e a política.
Referências:
WIEVIORKA, Michel. Violência hoje. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2006, vol.11, suppl., pp.
1147-1153. ISSN 1678-4561. Link: http://www.scielo.br/pdf/csc/v11s0/a02v11s0.pdf
Hooks, Bell. A teoria como prática libertadora.
Preciado, Paul Beatriz. Manifesto Contrassexual. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: n-1 edições. 2014.

Ementa: O curso pretende criar possibilidades analíticas da realidade através da investigação das formas de atuação (avanços e recuos) de alguns movimentos populares ao longo da história brasileira, tendo por base as díades gramscianas “Coerção-Consenso” e “Sociedade Civil -Sociedade Política”, bem como a nota 17 do caderno 13 onde Gramsci versa sobre a necessidade de uma boa análise da correlação de forças. Dessa forma, discutiremos os conceitos do marxista sardo na perspectiva de utilizá-los como ferramentas de interpretação de determinado momento histórico.
Duração: 4h
Bibliografia Básica: GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere: volume 3. 5 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. (Especificamente o Caderno 13 – Breves notas sobre a política de Maquiavel, nota 17.)
__________________. Cadernos do Cárcere: volume 5. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. (Especificamente o Caderno 25 – Às margens da história. (História dos grupos sociais subalternos), notas 2 e 5.
MENDONÇA, Sonia Regina de. Estado e políticas públicas: considerações político-conceituais. Outros Tempos (UEMA. Online), v. I esp, p. 1-12, 2008.

Objetivo: O movimento sempre teve como princípio fundamental a formação continuada de seus militantes e a divulgação dos temas principais que estão sendo atualmente debatidos no âmbito dos direitos humanos. Assim, este curso foi pensado para integrar o Curso de Inverno do PSOL VR na medida em que cada Disciplina do Curso de Formação foi pensada tanto para compor um todo com o restante do curso como também para ser oferecida cada uma como um curso independente.
Metodologia: O Curso de Formação em Direitos Humanos do Movimento TamoJunto de Direitos Humanos será composto de 03 (três) disciplinas, cada uma com duas horas de duração. É importante para a continuidade do conteúdo trabalhado que sejam oferecidas na ordem em que serão aqui apresentadas. Entretanto, cada uma destas disciplinas estão abertas para inscrição independente das demais. Neste caso, o certificado será exclusivo da disciplina e não do curso completo. Este será dado a quem participar de ao menos 02 (duas) disciplinas que compõe o curso. Disciplina 1 – Introdução aos Direitos Humanos.

Partindo de um quadro geral da História da Venezuela, o curso pretende abordar a luta de classes neste país, no contexto da chamada Revolução Bolivariana, a partir de uma perspectiva marxista. Serão discutidos conceitos de renda da terra, Estado e sociedade civil, bonapartismo, democracia e teoria de transição ao socialismo.

O curso pretende analisar os significados das Revoltas de Junho e da crise do governo Dilma, a partir da análise do pacto social representado pelo “lulismo” e das propostas neo-desenvolvimentistas adotadas pelos governos do Partido dos Trabalhadores desde 2003.
Para a discussão do papel do Partido dos Trabalhadores no contexto da luta de classes no Brasil contemporâneo, serão debatidos conceitos e análises de autores como Francisco de Oliveira, Lincoln Secco, Ruy Braga, Vladimir Safatle, Eurelino Coelho, Álvaro Biachi e Paulo Arantes.
Para a análise do neo-desenvolvimentismo, serão debatidos autores como Celso Furtado, Fernando Henrique Cardoso, Rui Mauro Marini, Theotônio dos Santos, Osvaldo Sunkel, Luis Carlos Bresser Pereira, Plínio de Arruda Sampaio Jr e Virgínia Fontes.

Debate transversal sobre o rumo que a discussão sobre as drogas tem tomado no Brasil. Em agosto está para ser votado pelo Superior Tribunal Federal o processo que discute a descriminalização do porte de drogas para consumo próprio. Concomitantemente, o deputado federal Jean Wyllys propõe o projeto de lei que regula a produção, distribuição e comercialização de Cannabis e derivados. A nível mundial, a ONU organiza a UNGASS 2016, importante fórum internacional de formulação de diretrizes políticas. Concebendo a droga enquanto mercadoria, conheceremos alguns modelos de legalização, sobretudo o uruguaio, com o intuito de partir do uso regulado da maconha em direção à legalização de todas as drogas. Objetiva-se promover atualização da discussão sobre o tema, entender o processo de formação por detrás das leis e identificar os atores em disputa, refletindo sobre o papel  que cabe ao PSOL neste cenário.
MARX, K. O Capital (Cap. I, Vol. I)
POLANYI, K. A Grande Transformação. As origens da nossa época 
VARGAS, E. Entre a extensão e a intensidade: 
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/VCSA-78CSU2/1/entre_a_extensao_e_a_intensidade_evv.pdf
PL 7270-2014:
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1237297&filename=PL+7270/2014
Lei 11343:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm  

Através da análise dos documentos finais do PNE, a interlocução pretende discutir o que de fato significam as 20 metas na perspectiva da educação pública e de qualidade. Dessa forma, analisaremos as entrelinhas de um pacote que, visto de forma isolada, se apresenta com um véu de atratividade!
BIBLIOGRAFIA
http://seperj.org.br/admin/fotos/boletim/boletim558.pdf 



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