SEGUNDA (20)
|
TERÇA (21)
|
QUARTA
(22)
|
QUINTA (23)
|
SEXTA (24)
|
|
09 -11h
|
AULA INAUGURAL: “PSOL:
Transform(ações) sociais”
(18h)
|
||||
14-16h
|
|||||
16-18h
|
|||||
18-20h
|
* Não é necessário se inscrever para a Aula Inaugural
EMENTAS:
EMENTAS:
Objetivos:
- Introduzir um procedimento de estudo psicogeográfico
multidisciplinar
- Estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas
e emocionais e na construção identitária das pessoas e da cidade como um todo.
- Apresentar técnicas e ferramentas relacionadas a pesquisa
participativa, dinâmicas de grupos, e para entendimento dos diferentes
interesses dos atores sociais
- Apresentar roteiro histórico da cidade, que abarque os
patrimônios históricos e culturais tombados e não tombados.
Objetivos
específicos:
- Capacitação dos participantes -registro multi-midia de todo
o processo e posterior edição em documentário
- elaboração de propostas preliminares para promover
conservação integrada com desenvolvimento.
- definição de tópicos e projetos de pesquisa para possível
seguimento pelos participantes no curso em seus diferentes segmentos. -criação
de uma rede informal de comunicação e colaboração para futuros encaminhamentos
e replicação dos resultados do curso.
Justificativa
Volta redonda hoje é uma cidade de serviços, mas viveu outros
dois momentos sóciopolíticos históricos que marcam sua existência: o primeiro
foi o nascimento da vila de santo antônio da volta redonda, no fim do ciclo do
café e suas fazendas. Vários bairros ainda possuem nomes ligados às fazendas,
como é o caso dos bairros laranjal, tangerinal, eucaliptal, açude, três
poços... Este momento acaba onde nasce o o seguno: a implementação da companhia
siderúrgica nacional (csn) por getúlio vargas na década de 40 do século
passado. A emancipação da vila de santo antônio à cidade até à privatização da
csn onde inicia-se o momento atual. Para cada um destes momentos foi disputada
a memória da cidade apagando-se traços do momento anterior. Isto causou nas
pessoas uma espécie de amnésia coletiva e uma dificuldade de apreensão da
história e do sentimento de pertencimento à cidade por falta de enraizamento
histórico. Além deste processo de disputa de memória é preciso compreender a
cidade que foi construida geográficamente estratificada, quais as dinâmicas de
fluxo e mobilidade, iniciando pelo seu centro histórico e político.
Metodologia
Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que
se lança à deriva deve rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios
caminhos. É sempre interessante construir um mapa do percurso traçado, esse
mapa deve acompanhar anotações que irão indicar quais as motivações que
construiu determinado traçado. É pensar por que motivos tomamos quais direções
e ações. Pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem. No meio do
percurso decidido em grupo faremos uma pausa de lanche e diálogo. Realizaremos
registros de mídia de todo o trajeto e editaremos posteriormente num segundo
momento. A proposta é que sejam 3 dias com derivas de 2horas em direções
diferentes da cidade. Material -para registrar toda a deriva utilizaremos todo
equipamento de mídia que conseguirmos reunir. Desde a chamada baixa tecnologia
(celulares, tablets) a máquinas fotográficas e filmadoras. -bloco de anotações
-lanche –água.
Referências:
Projeto residência na memória
https://www.facebook.com/groups/289157681284892/ a teoria da deriva – guy
debord
https://teoriadoespacourbano.files.wordpress.com/2013/03/guy-debord-teoria-da-deriva.pdf
zona autônoma temporária – hakim bay http://www.mom.arq.ufmg.br/mom/arq_interface/4a_aula/hakim_bey_taz.pdf
História
do Feminismo
A história do feminismo envolve a história do movimento
feminista e de pensadoras feministas. De acordo com a data, cultura e país,
feministas ao redor do mundo tiveram, por vezes, diferentes causas e objetivos.
A história dos movimentos feministas modernos no ocidente é dividida em três
“ondas”.
Bibliografia básica: Feminismo, história e poder - Célia
Regina J Pinto
Feminismo intersecional
A visão de que as mulheres experimentam a opressão em
configurações variadas e em diferentes graus de intensidade. Padrões culturais
de opressão não só estão interligados, mas também estão unidos e influenciados
pelos sistemas intersecionais da sociedade. Exemplos disso incluem: raça,
gênero, classe, capacidades físicas/mentais e etnia. Feminismo marxista é um
ramo do feminismo focado em investigar e explicar as maneiras pelas quais as
mulheres são oprimidas por meio dos sistemas do capitalismo e da propriedade
privada. De acordo com as feministas marxistas, a libertação das mulheres só
pode ser alcançada através de uma reestruturação radical da economia
capitalista atual, em que grande parte do trabalho das mulheres é desigual.
Bibliografia básica: A mulher na sociedade de classe: mito e
realidade - Heleieth Saffioti.
Feminismo: protagonismo e pró-feministas
Quanto tempo leva para mulheres se aproximarem da luta contra
a opressão e pela transformação social? Quanto tempo leva para mulheres terem
consciência de que o machismo está em toda parte e que deve ser combatido
intensamente junto com o combate à sociedade de exploração? Certamente levam
muitos anos e poderiam ser ainda mais se não houvesse a marcação histórica de
grandes lutadoras, guerreiras, mães, irmãs, camaradas, companheiras, etc, que
superaram em alguma medida a submissão, de toda forma, imposta pelo grupo
familiar e pelo condicionamento do processo de vida social se dispondo a lutar
contra a inferiorização social, pela vida e por direitos na sociedade. A
organização de mulheres em espaços públicos foi um direito negado desde os
primórdios da origem da família e da propriedade privada, com o impedimento dos
direitos políticos, etc. E a luta feminista se fez presente historicamente,
composta e movimentada por mulheres, e certamente o fará até o fim da sociedade
patriarcal, capitalista, machista, racista, lesbofóbica, bifóbica e
transfóbica.
Bibliografia básica: O segundo sexo - Simone de Beauvoir.
A palestra tem como
proposta iluminar seus participantes com o debate da redução da maioridade
penal, com uma análise focada na constituição federal e no estatuto da criança
e do adolescente. A análise de artigos da constituição sobre um ponto de vista
marxista e o levantamento de questões de cunho socioeconômico.
Também será pontuado o caráter punitivo do cárcere e seus efeitos ideológicos
na sociedade segundo o filósofo Foucault.
Bibliografia
BRASIL. Estatuto da
Criança e do Adolescente. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
BRASIL.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. São Paulo, Saraiva,
2004.
FOUCAULT, Michel
(1975). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete 36. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
O
curso pretende desenvolver a vivência do feminismo na vida cotidiana e toma as
manifestações de junho de 2013 como um acontecimento feminino. A ideia central
em debate é o caráter potente que invadiu as ruas, potência aqui associada ao
feminino, a fertilidade ,a produção, e não, a destruição ou a morte. A proposta
é compreender que o peso das mudanças sociais como o combate a fome, a
ampliação da atenção em saúde e educação, e fundamentalmente a maior integração
das mulheres no mercado de trabalho e consumo, possibilitou a redescoberta de
direitos como o corpo, as ruas, o discurso e a política.
Referências:
WIEVIORKA,
Michel. Violência hoje. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2006,
vol.11, suppl., pp.
1147-1153.
ISSN 1678-4561. Link: http://www.scielo.br/pdf/csc/v11s0/a02v11s0.pdf
Hooks,
Bell. A teoria como prática libertadora.
Preciado,
Paul Beatriz. Manifesto Contrassexual. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro.
São Paulo: n-1 edições. 2014.
Ementa: O curso pretende criar possibilidades analíticas
da realidade através da investigação das formas de atuação (avanços e recuos)
de alguns movimentos populares ao longo da história brasileira, tendo por base
as díades gramscianas “Coerção-Consenso” e “Sociedade Civil -Sociedade
Política”, bem como a nota 17 do caderno 13 onde Gramsci versa sobre a
necessidade de uma boa análise da correlação de forças. Dessa forma,
discutiremos os conceitos do marxista sardo na perspectiva de utilizá-los como
ferramentas de interpretação de determinado momento histórico.
Duração: 4h
Bibliografia
Básica: GRAMSCI, Antonio.
Cadernos do Cárcere: volume 3. 5 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2010. (Especificamente o Caderno 13 – Breves notas sobre a política de Maquiavel,
nota 17.)
__________________. Cadernos do Cárcere: volume
5. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. (Especificamente o
Caderno 25 – Às margens da história. (História dos grupos sociais subalternos),
notas 2 e 5.
MENDONÇA, Sonia Regina de. Estado e políticas
públicas: considerações político-conceituais. Outros Tempos (UEMA. Online), v.
I esp, p. 1-12, 2008.
Objetivo: O movimento sempre teve como princípio
fundamental a formação continuada de seus militantes e a divulgação dos temas
principais que estão sendo atualmente debatidos no âmbito dos direitos humanos.
Assim, este curso foi pensado para integrar o Curso de Inverno do PSOL VR na
medida em que cada Disciplina do Curso de Formação foi pensada tanto para
compor um todo com o restante do curso como também para ser oferecida cada uma
como um curso independente.
Metodologia: O Curso de Formação em Direitos Humanos do
Movimento TamoJunto de Direitos Humanos será composto de 03 (três) disciplinas,
cada uma com duas horas de duração. É importante para a continuidade do
conteúdo trabalhado que sejam oferecidas na ordem em que serão aqui
apresentadas. Entretanto, cada uma destas disciplinas estão abertas para
inscrição independente das demais. Neste caso, o certificado será exclusivo da
disciplina e não do curso completo. Este será dado a quem participar de ao
menos 02 (duas) disciplinas que compõe o curso. Disciplina 1 – Introdução aos
Direitos Humanos.
Partindo
de um quadro geral da História da Venezuela, o curso pretende abordar a luta de
classes neste país, no contexto da chamada Revolução Bolivariana, a partir de
uma perspectiva marxista. Serão discutidos conceitos de renda da terra, Estado
e sociedade civil, bonapartismo, democracia e teoria de transição ao
socialismo.
O
curso pretende analisar os significados das Revoltas de Junho e da crise do
governo Dilma, a partir da análise do pacto social representado pelo “lulismo”
e das propostas neo-desenvolvimentistas adotadas
pelos governos do Partido dos Trabalhadores desde 2003.
Para a discussão do papel do Partido dos
Trabalhadores no contexto da luta de classes no Brasil contemporâneo, serão
debatidos conceitos e análises de autores como Francisco de Oliveira, Lincoln
Secco, Ruy Braga, Vladimir Safatle, Eurelino Coelho, Álvaro Biachi e Paulo
Arantes.
Para a análise do
neo-desenvolvimentismo, serão debatidos autores como Celso Furtado, Fernando
Henrique Cardoso, Rui Mauro Marini, Theotônio dos Santos, Osvaldo Sunkel, Luis
Carlos Bresser Pereira, Plínio de Arruda Sampaio Jr e Virgínia Fontes.
Debate transversal sobre o rumo que a discussão sobre as drogas tem tomado no Brasil. Em agosto está para ser votado pelo Superior Tribunal Federal o processo que discute a descriminalização do porte de drogas para consumo próprio. Concomitantemente, o deputado federal Jean Wyllys propõe o projeto de lei que regula a produção, distribuição e comercialização de Cannabis e derivados. A nível mundial, a ONU organiza a UNGASS 2016, importante fórum internacional de formulação de diretrizes políticas. Concebendo a droga enquanto mercadoria, conheceremos alguns modelos de legalização, sobretudo o uruguaio, com o intuito de partir do uso regulado da maconha em direção à legalização de todas as drogas. Objetiva-se promover atualização da discussão sobre o tema, entender o processo de formação por detrás das leis e identificar os atores em disputa, refletindo sobre o papel que cabe ao PSOL neste cenário.
MARX, K. O Capital (Cap. I, Vol. I)
POLANYI, K. A Grande Transformação. As origens da nossa época
VARGAS, E. Entre a extensão e a intensidade:
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/VCSA-78CSU2/1/entre_a_extensao_e_a_intensidade_evv.pdfPL 7270-2014:
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1237297&filename=PL+7270/2014
Lei 11343:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm
Através da análise dos documentos finais do PNE, a interlocução pretende discutir o que de fato significam as 20 metas na perspectiva da educação pública e de qualidade. Dessa forma, analisaremos as entrelinhas de um pacote que, visto de forma isolada, se apresenta com um véu de atratividade!
BIBLIOGRAFIA
http://seperj.org.br/admin/fotos/boletim/boletim558.pdf

Nenhum comentário:
Postar um comentário