sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

MOÇÃO DE REPÚDIO DO PSOL-VR À DECLARAÇÃO PROFERIDA PELO DEPUTADO FEDERAL JAIR MESSIAS BOLSONARO (PP/RJ), NA ÚLTIMA 3ª FEIRA, 09/12/2014




MOÇÃO DE REPÚDIO DO PSOL-VR À DECLARAÇÃO PROFERIDA PELO DEPUTADO FEDERAL JAIR MESSIAS BOLSONARO (PP/RJ), NA ÚLTIMA 3ª FEIRA, 09/12/2014
Obs.: CONTEÚDO DISCUTIDO NO ENCONTRO DE 11/12/2014, ATIVIDADE DA SEMANA DE DEBATES TEMÁTICOS

A República Federativa do Brasil é regida pela Constituição de 1988, também conhecida por “Constituição Cidadã”, vez que é resultado do processo de redemocratização ocorrido após o turbulento e nocivo período da Ditadura Militar. Essa Constituição, diferentemente das demais que aqui existiram, traz em seu arcabouço a concepção dos Direitos Humanos, construídos historicamente pelas lutas dos movimentos sociais, bem como a noção de que tais direitos são universais, isto é, para todos os indivíduos, tal como determina o seu art. 5º: “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança (...).
Ademais, consoante a norma insculpida no art. 1º do texto constitucional, constituímo-nos como Estado Democrático de Direito cujos princípios orientadores são a soberania, a cidadania, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, o pluralismo político e, finalmente e com maior destaque, a dignidade da pessoa humana, núcleo valorativo em torno do qual devem gravitar todos os demais direitos, em especial os fundamentais.
Além disso, de acordo com o art. 3º da CRFB/88, constituem objetivos primordiais da nossa República a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, o desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza e da marginalização, bem como a redução as desigualdades sociais e regionais e, por fim, a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Muito embora nossa Carta Constitucional seja bastante humana, alguns de nossos representantes ainda fomentam discursos de ódio contra as minorias, bem como espraiam um preocupante e perverso saudosismo do período das censuras, torturas, mortes e desaparecimentos de pessoas. Neste ano de 2014, elegemos o Congresso mais conservador desde 1964 (início da ditadura) e isso reflete o profundo adormecimento e embriaguez da sociedade a respeito dos direitos fundamentais.
Persistir na reprodução dessa cultura opressora, totalitarista e carcinogênea não é uma opção neste momento histórico em que se dispõe de numerosos mecanismos de comunicação e difusão de informação lúcida e de promoção dos mais variados tipos de mobilizações.
Na última 3ª feira (09/12/2014), dia internacional dos Direitos Humanos, o então mais votado deputado federal pelo RJ, Jair Bolsonaro do Partido Progressista (PP), manifestou-se em sessão parlamentar com mais um discurso machista misógino odioso, profundamente simbólico da crise cultural na qual estamos imersos, da qual se extrai como exemplo prático o fato de o número de estupros ser maior que o de homicídios dolosos.
Toda vez que um discurso de ódio tem visibilidade, no dia seguinte percebemos o aumento dos casos de estupro, agressão e assassinatos. Segundo a ONG Justiça Global, toda vez que o ódio é incitado na mídia, de forma amplificada, como foi o caso do deputado, isso impacta diretamente na violência, contribuindo para o seu venenoso crescimento.
Outro aspecto a ser considerado é a falta de sanção para este tipo de comportamento, ilustrada na omissão do Comitê de Ética, por exemplo, que faz com que atitudes assim achem respaldo para sua reprodução impunemente, agindo-se, assim, como se fosse legítimo o ódio às minorias.
A onda conservadora reacionária choca e ao mesmo tempo reflete, dia após dia, uma sociedade que já conquistou direitos consagrados mas não amadureceu para vivenciá-los. “Mais grave que ter um Bolsonaro na tribuna é ter uma câmara que o protege”, parafraseando Manuela D’Ávila. É imprescindível, portanto, uma modificação de cultura, de mentalidade e é para isso que a esquerda deve trabalhar.
O PSOL VOLTA REDONDA se posiciona de forma contundente em total repúdio às declarações do deputado Jair Bolsonaro, pois esta quebra de decoro parlamentar por ele perpetrada extrapola as barreiras físicas e ideológicas do Congresso Nacional enquanto poder instituído e atinge as escolas, as casas, as ruas, enfim, espaços públicos e privados dos mais variados segmentos da sociedade.
Somos um partido que defende a igualdade nas diferenças, a liberdade sexual e o feminismo libertário. Exigimos uma atitude enérgica da Corregedoria da Câmara, do Comitê de Ética e da OAB (Conselho Federal e, em especial, Seccional RJ já que foi daqui que saiu eleito Bolsonaro) e efetiva no sentido de punir com a cassação de mandato o deputado, a fim de que este arquétipo de agente público-político seja extirpado do cenário parlamentar do país.
Atitudes odiosas não passarão! Machistas não passarão! Preconceitos não passarão! Por uma sociedade com menos ódio e mais amor!




quarta-feira, 26 de novembro de 2014

"Se essa rua, se essa rua fosse nossa": próximas audiências públicas em Volta Redonda e o protagonismo dos Movimentos Sociais

Por Dayana Rosa

Quase chegando ao fim do ano, a Câmara Municipal de Volta Redonda realizará nos próximos dias duas importantes audiências públicas: Mobilidade Urbana e o Projeto de Lei que pretende alterar o nome da Ponte Presidente Médici para Waldir Calheiros.

A primeira audiência, sobre Mobilidade Urbana (03/12 às 19h), tem por objetivo discutir antigos projetos aprovados pela Casa, mas que até hoje não foram sequer regulamentados pela Prefeitura. Um desses projetos empoeirados trata da implementação de ciclovias na cidade, que foi aprovado em 2008, prevendo que o governo fizesse a regulamentação em 60 dias, o que não aconteceu.

Em agosto do ano passado, depois do Junho de 2013 em que Volta Redonda não foi exceção na luta que ia além dos centavos a mais na passagem, a Câmara autorizou uma operação de crédito com a Caixa Econômica Federal de mais R$ 58 milhões, que seria destinado à construção de um corredor de transporte urbano para ônibus. Não bastasse, também foi liberado outro crédito, desta vez no valor de cerca de R$ 2 milhões, destinados para a pavimentação e qualificação de vias públicas.

Exposta inicialmente a situação, é necessário resgatar o histórico das mobilizações sociais do que diz respeito à Mobilidade Urbana em Volta Redonda. Em 2013, diversos setores da sociedade (em sua maioria estudantes, profissionais da cultura e professores) mobilizaram reuniões e atos políticos reivindicando o Bilhete Único (promessa de campanha da Prefeitura), revogação imediata do aumento da passagem e ciclovias. E, assim como essa articulação, por diversas vezes o Poder Público preferiu ignorar. A Câmara foi ocupada e o grupo saiu expulso da Câmara pela Polícia Militar, depois de episódios como aqueles em que o ar condicionado permaneceu ligado na temperatura mínima durante a madrugada. Grupo este, que também foi responsável por dar um novo nome à Ponte Pres. Castelo Branco (Ponte Alta): naquele momento ela seria chamada de Ponte Dr. Jiulio Caruso, vereador militante pela Mobilidade Urbana na cidade. A intervenção não tardou em sofrer intervenção da Polícia.

E é aí, na disputa pela história de Volta Redonda, que entra a segunda audiência pública, para tratar do projeto de lei que pretende alterar o nome da Ponte Presidente Médici para Waldir Calheiros (11/12 às 15h). De acordo com o MPF, tal pedido atende ao princípio da impessoalidade e o direito à memória.

Em matéria publicada pela Carta Capital (por Paulo Cezar Soares), o título foi "Em Volta Redonda, ainda se combate a ditadura". A cidade foi palco de uma Greve da CSN, que pode ser chamada de Greve da Cidade ou de Guerra. Dos mortos oficiais temos os jovens Willian, Valmir e Barroso, além de todo um coletivo que sente até hoje as marcas deixadas pelos tanques de guerra que chegavam na cidade que já foi área de "segurança" nacional. Todavia, para além disso, sonhos não morrem: "os poderosos podem matar uma, duas, três flores, mas jamais deterão a primavera" (Che Guevara).

E por falar em sonhos, melhor aqueles que se tornam realidade: em Porto Alegre, três meses atrás, a Avenida Castelo Branco mudou de nome para Avenida da Legalidade e da Democracia. O projeto, de autoria dos vereadores Pedro Ruas e Fernanda Melchionna, ambos do PSOL, foi aprovado por 21 votos a favor e 5 contrários. No texto da proposta, os autores defenderam que alteração é "uma reflexão da sociedade sobre as violações perpetradas pelo regime civil-militar" e é "uma homenagem ao movimento liderado pelo ex-governador Leonel Brizola em 1961", que defendeu a posse de João Goulart na Presidência da República após a renúncia de Jânio Quadros, ante a ameaça de um golpe militar, apoiado por outros setores da sociedade, que veio a se concretizar em 1964.

A audiência pública é um instrumento de participação popular onde os Poderes Executivo, Legislativo ou Ministério Público podem expor um tema e debater com a população sobre a formulação de uma política pública, a elaboração de um Projeto de Lei ou a realização de atos que causem impacto à cidade, de uma forma geral. Mas, mais do que isso, para que as audiências públicas sejam legítimas, é necessário construí-las com os Movimentos Sociais, garantindo ampla divulgação e participação do povo. Caso contrário, é comum acontecer de audiências servirem de palco para figuras que não têm como finalidade a construção coletiva, mas apenas se interessam em fazer valer um "teatro da democracia". Temos responsabilidade com isso, responsabilidade de ocupar o que é nosso.

A Mobilidade Urbana tem que ser pensada sob a ótica d@s trabalhador@s e d@s estudantes,  a disputa da história tem que garantir o resgate de luta operária da cidade e apontar para nossos desafios atuais: Volta Redonda não tem sabido dialogar com os Movimentos Sociais. Faz-se necessária uma nova relação com a cidade.

O PSOL acredita que é atuando com os demais movimentos sociais que conseguiremos propor políticas populares e verdadeiras. O PSOL entende que pedir por uma sociedade sem catracas significa o direito à rua, a rua sendo tomada por quem é dono dela por direito: a mulher, o negro e a negra, o trabalhador e a trabalhadora, tod@s sendo respeitad@s pelo seu gênero, crença e cultura.

"Se essa rua, se essa rua fosse nossa..." ela pulsaria todos os dias com as 40 mil pessoas (foto) que saíram de casa em 2013. Ocupemos a Câmara, ocupemos a cidade!


Hino à Rua - Baderna Midiática

"[...]
Rua. Segundo lar
Primeiro campo de futebol
Te querem apenas caminho
pra quem te depreda com fumaça preta
Te querem assunto de urbanistas
engenheiros
criminologistas
Eu te quero assunto de poetas
De amantes
e de povos rebelados

Te quero
dos que te construíram e que hoje não te podem desfrutar
Porque foram descartados, porque foram despejados
Toda ocupação que resiste no centro da cidade
tem um pouco de quilombo
Ameaça ao latifúndio urbano
Monocultura cinza movida a petróleo e suor
O suor de quem vem nos trens lotados

Todo busão que vem cheio das quebradas, 
que vem cheio de catracas
tem um pouco de navio negreiro
Transporte desumano de carne humana
Pra ser moída e desossada no trabalho

Rua, você é de todos
Que fora do trabalho são suspeitos
De roubar, de depredar, de discordar
Ou de não contribuir pro crescimento 
do Produto Interno Bruto
Quem veste um capuz e extermina na favela 
é um pouco capitão-do-mato

Rua
Te quero das mulheres ensinadas desde cedo 
que só podem brincar dentro de casa
porque a rua é perigosa, porque a rua é violenta
porque a rua é dos meninos que não sabem respeitar

Rua eu te conheço, 
quem te faz uma ameaça às meninas e mulheres
É a mesma opressão que torna as casas inseguras
Mais que as ruas

A rua é de todos os amores
É daqueles que tiveram que ocupa-la
pelo direito de existir
Todo discurso moralista que se opõe à igualdade
Que se opõe à autonomia sobre o corpo
É um pouco tribunal da Inquisição
A rua não comporta privilégios
Não tem dono nem tem preço

É como o vento, o sol, a chuva
o calor, as nuvens, cores
minha alegria e minhas dores
[...]"


quinta-feira, 5 de junho de 2014

Manifestação em Barra Mansa-RJ- No dia 7 de Junho 9hrs

O PSOL VR, passa o informe da família do jovem assassinado pela polícia.
Chega de hipocrisia a polícia mata gente todo dia!

"Manifestação em Barra Mansa-RJ- No dia 7 de Junho vai ocorrer uma passeata em prol de um jovem de 19 anos que morreu no bairro Getúlio Vargas na noite do dia 23/05.Diversas pessoas estarão presente- Os interessados em participar a concentração vai ser ás 9:00 horas em frente ao restaurante popular e fazer um protesto em frente a delegacia para solicitar esclarecimentos.Os organizadores devem colocar cartazes em bairros e no centro da cidade.

Dia: 7 de junho de 2014
Hora: 9:00
Local: -Restaurante Popular (concentração)

Favor ir de camiseta branca."

segunda-feira, 2 de junho de 2014

ELEIÇÃO DO DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PSOL EM VOLTA REDONDA

NO DIA 24/05/2014 FOI ELEITO O NOVO DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PSOL DE VOLTA REDONDA, COM MAIS DE 50% DE PARTICIPAÇÃO DE MULHERES E UMA EXPRESSIVA PRESENÇA DE JOVENS.

- Com Hafid Omar como Presidente e Jussara vice, o PSOL elege seu diretório municipal em Volta Redonda com mais de 50% de mulheres e expressiva presença da juventude.

Apontando um bom futuro e para um diretório combativo e representante das minorias.

Também aconteceu uma apresentação do PRÉ-candidato do PSOL à governador que demonstrou muito coerência e firmeza nos posicionamentos, mostrando que, caso venha ser candidato, será uma real e acertada escolha.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

ENCONTRO MUNICIPAL DIA 24/05/2014 - PSOL-VR

Dia 24 de Maio de 2014 haverá um encontro Municipal do PSOL-VR, contamos com a presença de todos e todas para debater e conhecer nosso pré-candidato a governador, Tarcisio.
Bem como conhecer a nossa tese e nosso trabalho na região.

domingo, 4 de maio de 2014

50 anos do Golpe Civil-Militar: Amanhã vai ser outro dia?

-Por Hafid Omar
Setorial de Movimentos Sociais.


AMANHÃ VAI SER OUTRO DIA? UM DIÁLOGO ENTRE OS 50 ANOS DO GOLPE E A ATUAL CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS.

Na madrugada de 31 de Março de 2014 completou 50 anos do golpe Civil-Militar de 1964 contra um governo eleito democraticamente que, pela “acusação” de ser comunista, não era “legítimo” para os militares e grandes empresários da época. Ironicamente, em 2014, sucedeu um ano de grandes lutas sociais que evidenciaram o quanto o Estado e a classe dominante podem ser opressores, mesmo em um conceito de democracia.
Estas manifestações mostraram o quanto nosso projeto democrático é frágil e dependente das vontades alheias às populares, mostraram também como ainda carregamos ranços da ditadura e sua insistente criminalização dos movimentos sociais. Este texto tem o objetivo de aproximarmo-nos deste debate e refletir sobre os progressos e estagnações da nossa sociedade pós-ditadura civil-militar.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Manifesto em Apoio ao PSTU, após ataque em sua sede.

Nós do PSOL-VR aproveitamos para replicar o manifesto de uma das militantes do PSOL/RJ em apoio ao PSTU, após o ataque à sua sede no Rio de Janeiro. Não temos a pretensão de incriminar nenhum tipo de organização sem provas, mas sim de repudiar este ato de sentido anti-partidários e contra organizações sociais herdado de regime fascistas. Apesar das divergências o momento é de União em repúdio às agressões.



"CONTRA OS MÉTODOS FASCISTAS, TODA SOLIDARIEDADE AO PSTU
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) vem prestar solidariedade aos camaradas do PSTU diante do ataque que sofreram
com a tentativa de invasão de sua sede. Lamentamos profundamente que no dia 1º de abril, quando diversas organizações
realização atos de descomemoração do golpe empresarial-militar de 1964, o PSTU, organização histórica da esquerda brasileira,
tenha sofrido um ataque com métodos fascistas similares aos que venceram há 50 anos.
Por isso, trazemos nossa solidariedade aos PSTU. Para que métodos utilizados contra organizações populares, da classe
trabalhadora e da esquerda na ditadura, como ataques às sedes, queima de bancas de jornal, torturas e assassinatos não voltem
nunca mais a florescer em nossa sociedade.
Viva o socialismo e luta dos trabalhadores e trabalhadoras!"
-Ana Cristina

quinta-feira, 20 de março de 2014

Alô, Volta Redonda!
Marcelo Freixo estará presente nesta sexta-feira (21), às 19h, no debate "Direitos Humanos e a redemocratização", na Câmara Municipal. O debate é uma realização dos cursos de Direito e Serviço Social do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e faz parte do seminário "50 anos do Golpe de 1964: para não repetir o erro". Junto a Marcelo, estará também Wadih Damous, Presidente da Comissão da Verdade Estadual.
Compartilhem e compareçam!

Aproveitamos também para informar a todos que dia 31/03/2014, das 10:30 até às 18:30 no largo Do Cecisa na Vila, o PSOL, junto com outros partidos e movimentos sociais, farão uma exposição de fotos, debates e documentários sobre o GOLPE militar de 1964 e o decorrer da DITADURA militar e a atual criminalização dos movimentos sociais, todos estão convidados.
Evento no Facebook: AMANHÃ VAI SER OUTRO DIA? Exposição sobre os 50 anos do Golpe e Criminalização dos Movimentos Sociais de hoje
Abraços e vamos à luta!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O PSOL É FEMINISTA E MARCHA COM AS VADIAS



-Por Francismara Lelis
Setorial de Gênero e Mulheres


O PSOL É FEMINISTA E MARCHA COM AS VADIAS

         No Brasil,  há um aumento  generalizado da violência contra as mulheres, nosso país ocupa a 7º posição no ranking de homicídios de mulheres e nos últimos cinco anos, os atendimentos às mulheres que sofreram violência e declararam chegou a mais de 1 milhão! Essas estatísticas são consequências do machismo da sociedade brasileira agravado pela lógica capitalista e que traz consigo o aumento e a naturalização da violência contra as mulheres. O dado mais chocante é que em metade dos casos de violência contra as mulheres o autor é o companheiro ou ex-companheiro da vítima.
Volta Redonda não está fora dessa realidade, segundo o Mapa da Violência de 2012, nossa cidade é a 453º no ranking nacional de homicídio de mulheres e é o segundo município do interior do estado do Rio de Janeiro em número de mulheres ameaçadas (só perde para Campos dos Goytacazes).

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

- Por Hafid Omar




TODOS TEMOS LIGAÇÕES COM O FREIXO E JUNTOS SOMOS FREIXO.





 


- Histórico de manifestações com o Freixo



Militante nos direitos humanos, Freixo nunca se mostrou ausente das manifestações, pois estas eram legítimas e próprias de um Estado Democrático de Direito, mesmo os liberais. Porém sempre demonstrou discordância dos atos mais enraivados e da tática Black bloc, por não acreditar que esta tática fosse eficaz nesta conjuntura social. De qualquer formar nunca virou as costas àqueles que pediam ajuda para garantir o devido processo legal nos seus julgamentos que, em grande maioria, foram inocentados, até pelo fato do gigantesco número de prisões ilegais e arbitrárias, típicas de um Estado Ditatorial, onde praças inteiras eram esvaziadas por camburões da polícia que iam recolhendo homens, mulheres, mascarados(as), trabalhadores(as) UNIFORMIZADOS , cidadãosem situação de rua, dentre outros. Eram por estes e por tantos outros que o Deputado Estadual Marcelo Freixo destinava o seu tempo, defesa esta que a mídia GOLPISTA, em especial a rede Globo, não fazia, até ser rechaçada nas ruas e obrigada a “mudar” de opinião.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014



Convidamos a todos e todas para comparecerem e participarem do bate-papo e lançamento do livro "A rua, a nação e o sonho - uma reflexão para as novas gerações" do dep. Federal Chico Alencar.

O livro faz uma análise sobre o momento atual da política brasileira a partir de algumas frases escritas nos cartazes durante os protestos de Junho, fazendo com que o leitor reflita sobre esta jornada que está longe de acabar.
A mesa vai ser composta pelo Raul Santos (diretor do SEPE), Jeffei Inabitual (militante no MPL), Dayana Rosa  (militante no Mov. Estudantil), o Chico Alencar e mediada pelo Hafid Omar Abdel. Mas nada muito formal, todos estão convidados para participarem e questionarem.
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/717065251652112/
PSOL/VR

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014



- Por Hafid Omar

- A Capoeira, a macumba, o Rap e o funk são o “rolezinho”

O rolézinho é um fenômeno que já acontece a muito tempo no Brasil, e, neste caso, é apenas o encontro de, nas palavras de um dos organizadores, “jovens querendo sorrir”, amigos e amigas virtuais, para se conhecerem em locais populares e de livre circulação. No entanto, devido à truculência da polícia, da segregação dos empresários e da típica política “pro empresário” de governos, como no caso, do PSDB, gerou-se um grande fato, que a mídia golpista não deixou de sensacionalizar e culpar os jovens da periferia que, em sua grande maioria, apenas queriam “Zoar, dar uns beijos na boca, rolar umas paqueras, pegar geral e se divertir.” Como o próprio evento falava no FaceBook. Só que zoar consumindo pode, mas com a periferia é diferente. Isto fica claro com a fala, no programa TVterra, de um dos representantes dos shoppings de São Paulo, Sayhoun, que para  Douglas Belchior, em outras palavras quis dizer: “Não queremos conflito. Nós os respeitamos. Até gostamos de vocês! Mas vocês ficam lá, com seu samba, com seu rap, com seu funk, longe de nós, nas favelas ou no sambódromo. Deixe-nos aqui, com nosso privilégio natural, em nossos palácios de tranquilidade. Quando precisarmos, chamamos vocês para limpar!”. Engraçado é o pessoal da USP poder fazer os "rolezinhos" sem maiores problemas e ainda ser patrocinado pelos lojistas. Mesmo gritando cânticos como ei GV vai tomar no C*, subindo em mesas e batendo nelas.
TROTE DOS ALUNOS DA USP

terça-feira, 14 de janeiro de 2014
















Nesta Segunda-Feira dia 20 ao dia 24 de Janeiro, na cidade de Niterói, Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí (UFF),acontecerá o Acampamento Nacional das Juventudes Anticapitalistas. Evento aberto a toda a juventude, do PSOL ou não, que compartilha das mesmas indignações sobre as contradições do Capital e dessa sociedade que vive de crises e desigualdades. Será um espaço de formação para todos e todas que buscam conhecimento aliado às práticas socialistas.


O PSOL-VR organizará uma van para a ida e volta do evento e conta com a participação de todos da região Sul fluminense, com interesse de se formar e informar politicamente.


Interessados, entrar em contato com Paula Rodrigues (Paulinha Psol)
https://www.facebook.com/profile.php?id=100001708197781&fref=ts



PSOL/VR